Lil Empire pelo You! Me! Dancing!






O site You! Me! Dancing! fez uma resenha sobre o álbum Lil Empire, falando um pouco sobre Petite e suas músicas.

Postaremos aqui a resenha com a nota dada ao álbum:

petite


Vinda do berço artístico que é a França, Petite Meller, uma guria de visual lolita em tons pastéis, lançou seu debut álbum de repente, sem anúncio algum. Lil Empire é um compilado de quase todos seus singles divulgados anteriormente somados a algumas faixas inéditas. Com uma fusão inusitada de jazz, melodias pop dançantes e ritmos tribais, Petite ainda assina todas as composições.
O álbum foi produzido por diversas pessoas e gravado ao redor do mundo. Entre os destaques, temos Shamir em “Grace” e Nick Littlemore do Empire of the Sun, sob o nome de seu outro projeto, Pnau, em “Lil Love”. Mesmo assim, o álbum passa um aspecto bastante homogêneo. Petite tem muito desse espírito andarilho e o desejo de mostrar o mundo através de suas músicas, como pode-se observar nas faixas “Hawaii”, “America” e “Argentina”, além de diversas influências musicais durante todo o álbum.
Com uma voz fina e peculiar, suas músicas podem as vezes soar irritante, como é o caso das faixas “Backpack” e “Geez”. Há em Petite uma característica infantil que até pode passar uma imagem brega, mas encaixa perfeitamente na estética de seu trabalho. Uma combinação perfeita de inocência com anseio.
Outro grande destaque de Petite Meller e seu Lil Empire é o tratamento visual que a cantora dá a seus clipes. Com uma estética estravagante, seus clipes são influenciados por diretores do cinema clássico como Antonioni, Bergman e até Hitchcock. Além dos cineastas, o psicanalista Jacques Lacan também lhe serve de inspiração, visto que a cantora é estudante de Filosofia. Cada um de seus clipes foi gravado em determinado lugar do mundo, nos apresentando diferentes tipos de cultura que não caem no tabu da apropriação cultural.
Lil Empire é sobre o absurdo da vida, sobre imagens de sonhos, sobre a euforia de ouvir uma música alegre. O pequeno império particular de Petite compartilhado com o resto do mundo. Por fim, o que melhor define o que realmente Lil Empire é, é um poema escrito por Petite, recitado no final de “Grace” e também presente no início do clipe de “Backpack”:  ‘I dance the jazz / With physical passion / Real and surreal / Terrifying and funny / Nocturnal and diurnal / Usual and unusual / The tacky terror / The war and the madness / All those things / In my backpack / In my backpack’.
Para quem ficou interessado, o You! Me! Dancing! posta várias resenhas de vários álbuns, e você pode dar uma olhada nesse link.

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